terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Teste e opinião Barracas Azteq Nepal 2 e Super Esquilo 2

Barraca Super Esquilo 2



Barraca Azteq Nepal 2



Fizemos o test-drive com essas duas barracas nacionais de ótima qualidade, e chegamos a conclusão que cada uma supre melhor as necessidades de diferentes tipos de usuários.
Como assim?!? Eu explico, rsrrsrs:

A Barraca Super Esquilo 2, da Trilhas e Rumos, é uma barraca melhor indicada para os usuários de camping, que não estão tão preocupados com o peso e o tamanho da barraca desmontada, porque não vão fazer longas caminhadas com ela nas costas e precisam de um pouco mais de espaço interno sem gastar muito.

A Barraca Nepal 2, da Azteq, é mais recomendada para praticantes de montanhismo ou cicloturismo, onde o peso e o tamanho da barraca desmontada é fundamental para ser carregada na mochila ou bagageiro da bike por longas e pesadas horas e que leva sempre equipamentos técnicos com o mínimo de peso e tamanho possível. O preço é mais caro, como todo equipamento técnico!

As duas barracas são altamente indicadas para no máximo duas pessoas, onde é possível acomodar as mochilas ou alfords dentro delas e esticar os dois sacos de dormir. Sendo que na Nepal 2 o espaço interno é mais compacto na area das pernas, e o usuário tem que ser mais organizado para caber tudo.

Sobre impermeabilidade a Nepal 2 resiste a mais coluna de água com 3000mm, ela foi testada no ambiente inóspito da Patagonia Argentina e resistiu a chuvas e ventos fortíssimos, enquanto a Super Esquilo 2 resiste a 2000 mm.

Aqui está o resultado dos testes com os prós e os contras de cada uma:

BARRACA : Super Esquilo 2

PRÓS : Espaço interno e preço ( de R$300 a 400,00 )

CONTRAS : Peso e Tamanho desmontada ( 3,8 kilos e 80 cm )


BARRACA : Nepal 2

PRÓS : Peso, Tamanho desmontada ( 1,95 kilos e 40cm ) e Praticidade ( possui duas entradas laterais e pode ser montado por apenas uma pessoa )

CONTRAS : Preço ( de R$500 a R$600,00 ) Não é auto sustentável, ou seja, só pára em pé se forem fixados os specs ( espetos ) no chão.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ushuaia




















Enfim Ushuaia, uma cidade portuária que vive intensamente do turismo, no verão para as visitas ao parque e no inverno para a estação de esqui, que dizem ser a melhor da Argentina. Nós pegamos nossas bicicletas e pedalamos 12 kilometros até o Parque Nacional Tierra Del Fuego, onde fomos recebidos pelo guarda parque chamado Pablo que nos concedeu uma boa entrevista falando sobre gestão e plano de manejo do parque.
Devido ao projeto do nosso grupo, nós não pagamos a entrada no parque, mas cada visitante que não seja argentino paga $60 pesos para entrar. Dentro do parque existe uma boa estrutura de trilhas para caminhada e de acampamentos gratuitos e também há a opção de abrigos com calefação, cozinha coletiva e banho quente no Refugio Lago Roca, que fica 8 kilometros da entrada do parque e custa $25 pesos por pessoa para acampar e $45 pesos para dormir no refugio.
De dentro do parque a paisagem é encantadora, e há muitos animais que circulam pacificamente em volta das barracas como zorros ( raposas ), conejos ( coelhos ) e muitos pássaros.

No dia seguinte fomos ao fim da Rota 3, o lugar mais ao sul que é possível chegar por estrada do continente sulamericano, onde tem muitos turistas que vem de carro, ônibus ou catamarã para conhecer o parque e depois voltar aos cruzeiros maritimos que ficam ancorados em Ushuaia.
Depois disso, começamos a pedalar sentido norte, e fomos brindados por um belo dia de sol com arco-íris para sairmos de Ushuaia. Pedalamos em média 100 kilometros por dia e dormimos sempre acampados. No terceiro dia de pedalada pegamos o vento bem de frente onde o comentário mais comum dessa parte da estrada é algo como:
- O dia mais duro da minha vida, meu anemômetro ( medidor de velocidade do vento ) marcou 70 kilometros por hora, eu quase caí da bicicleta varias vezes...coisas assim.
Quando estava praticamente impossível ficar em cima da bicicleta conseguimos uma carona até Rio Grande, a próxima parada.

Em Rio Grande ficamos hospedados no Camping do Club Nautico, que custa $20 pesos para acampar, $25 pesos para dormir lá dentro com colchonetes numa sala ampla com calefação e $35 pesos numa cama.
Lá dentro, o clima é incrível, com muito cicloturistas do mundo todo e até um cara que viajava sozinho...a pé pela estrada. Cada um com sua história pra contar e cada um com muita vontade de compartilhar a experiência da viajem, com fotos e conversas.
Devido ao pouco tempo disponível, eu peguei um ônibus até Rio Gallegos e depois outro até Buenos Aires, depois outro até Floripa..ao todo quatro dias de estrada.
A equipe continuou pedalando rumo ao Chile e a outros Parques Nacionais.

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