segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O que é Trekking?






Trekking é o ato de caminhar na natureza, para explorar uma área desconhecida, atingir o cume de uma montanha para se localizar e ter uma bela vista, ou para se locomover numa região.
Então, o Trekking é o mais antigo dos esportes do mundo. Desde o início da raça humana, há mais de 100 mil anos atrás, o homem se locomovia como nomades, buscando alimento e povoando novas áreas.

A palavra "trek" tem sua origem na língua africâner e passou a ser empregada pelos vortrekkers, os primeiros trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul.

O verbo trekken significa migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que o único meio e locomoção era a caminhada.

Quando os britânicos invadiram a região, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a designar as longas caminhadas realizadas pelos exploradores em direção ao interior do continente.


Mas o trekking começou a se desenvolver como esporte na Europa, região dos Alpes. Onde os cumes das fronteiras entre França, Suiça e Itália, começaram a ser conquistada a partir de 1492.
Mas 08 de agosto de 1789, é considerado o ínicio do montanhismo moderno, porque Michel Paccard e Jacques Balmat, atingiram o cume do Mont Blanc, na França, com 4.810 metros de altitude. A primeira ascenção de alta montanha pelos europeus incentivou pessoas do mundo todo a explorarem as montanhas do planeta.

Os praticantes da modalidade aliam o prazer em contemplar a natureza com os benefícios da atividade física, tentando fugir do stress do dia-a-dia. Os percursos podem ser curtos ou longos, importando apenas o prazer em caminhar.

O baixo custo da atividade, aliado com os vários níveis de dificuldades, proporciona ao praticante toda a segurança necessária e, é um dos principais motivos para o desenvolvimento do esporte. "Nos últimos anos o crescimento tem sido muito grande.

Como competição,
as regras nas provas do Trekking se assemelham as de um rally de regularidade. A equipe vencedora é aquela que consegue atingir com precisão o tempo estipulado da prova e perder menos pontos na contagem final, depois de apurados os tempos nas passagens pelos postos de fiscalização.

As provas cada vez contam com mais equipes", disse o Diretor do Departamento de Trekking da ABEA (Assossiação Brasileira de Esportes de Aventura), Esdras Martins.

Mais informações em http://oradical.uol.com.br/trekking/

domingo, 25 de janeiro de 2009

Diario da Trip Argentina - Dias 8 e 9







Acordamos e fomos até a rodoviária da cidade, o ônibus que nos disseram que saía as 10:00hs para Andalgalá, na verdade saía as 13:30hs, então tivemos que ficar esperando na rodoviária. Compramos revistas, sentamos na praça de alimentação e lá ficamos. Almoçamos e seguimos para Andalgalá, no pior ônibus da viagem, velho, imundo e com os assentos rasgados, da empresa Lazo, haviam pessoas em pé e dormindo sentadas no chão, a temperatura estava mais de 40 graus, e o percurso durou umas quatro horas.
Chegando em Andalgalá fomos nas Informações Turisticas, na praça central, para saber se haviam hostels por perto.
A mulher nos disse que haviam Residenciais, que eram quartos em casa de família, fomos até o Residencial Don Manuel, na rua Rivadavia, que era bem simples, mas a diária muito barata, 20 pesos por pessoa.
Saímos para comer pizza e ficamos um pouco na praça, que estava bem cheia.
Dormimos no quarto mais quente de Andalgalá, acordamos tarde e fomos até a rodoviaria nos informarmos sobre ônibus para Aconquirra, mas o ônibus saía as 12:30hs e já eram 12:05hs, eu não estava com a menor vontade de sair correndo até o quarto para arrumar as coisas com pressa.
Almoçamos e a moça que trabalha no restaurante nos disse que tem duas piscinas públicas na região, decidimos fazer essa caminhada de 17 kilometros naquela tarde. Depois do almoço tivemos que fazer uma siesta, porque estava uns 42 graus, e depois do repouso saimos para a caminhada.
A primeira piscina é no Camping Villa del Parque, e a segunda no Camping La Toma, a vista do Nevado Aconquirra durante o caminho é lindo!
Voltamos, descansamos e fomos na praça comer lanche. Fomos dormir bem cedo.
Os próximos três dias da viagem consistiram em voltar tudo em direção ao Brasil, por San Fernando de Valle de Catamarca, pegamos um Buscama Andesmar, e voltamos até Posadas, e pegamos outro ônibus para Alviar e atravessamos o Rio Uruguai de balsa para chegar a Itaqui, no Rio Grande do sul.

Todas as fotos da trip em http://picasaweb.google.com/lizoide/TripArgentina#

sábado, 24 de janeiro de 2009

Diario da Trip Argentina - Dias 6 e 7














No sexto dia, agente acordou e deu uma longa caminhada pela cidade, e foi até a rodoviária pegar informações de passagens para Andalgalá, depois eu tive que comprar cd virgem para esvaziar o cartão de memória da máquina de fotos, e fui almoçar no restaurante Picasso, que fica na praça principal de Catamarca, comi um bife a milanesa com pure de batatas muito bom.
Depois voltei ao hostel e transferi as fotos para o cd e então saimos para ir conhecer o Dique Las Pirquitas. Pegamos um ônibus público e depois de uma hora chegamos ao ponto final.
Começamos a caminhar pela estrada, na direção que achamos que era o dique por mais meia hora, chegamos no dique que é enorme, tiramos fotos, fizemos filmagens mas a água não era muito convidativa para nadar.
Pegamos o ônibus de volta a San Fernando del Valle de Catamarca na hora do rush,
por isso estava bem cheio. De volta ao centro fomos ao supermercado para comprar os alimentos pro jantar e também pro trekking do dia seguinte.
Eu jantei e estava tão cansado que quando eram umas 21:30hs já estava dormindo.
No dia seguinte acordamos as 07:00 hs, para tomar o café e encontrar o Juan Carlos para fazer a caminhada. Fomos até a Plaza 25 de mayo, encontramos Juan e chamamos um taxi, para nos levar até a região de El Rodeo.
Começamos a nossa caminhada pela Quebrada de El Tala, e durante a primeira cruza de rio, Juan nos disse que o nível da água estava bem alto e teriamos que atravessar o riacho com a água na altura do joelho, com a correnteza e as pedras lisas, foi um bom começo.
A água estava muito gelada e eu não podia escorregar porque estava com a filmadora na pochete, enquanto subiamos a trilha, tivemos que cruzar o rio mais umas três vezes, mas deu tudo certo.
Juan Carlos nos disse que poderiamos ascender ao pico do Mogote "El Carrizal", que estava ao nosso lado na trilha e tem 2400 metros sobre o nível do mar.
Demos um mergulho nas águas geladas do El Tala e começamos a subir.
No começo da subida tem construções indigenas de pedra, e depois disso a trilha acaba, e tem que ir procurando os caminhos de cavalo para continuar a subida que levou umas duas horas.
No meio do caminho as moitas de palha estavam na altura do nosso peito, e foi uma parte bem difícil para nós. Chegamos ao primeiro platô e a ultima parte era com degraus naturais de pedra, bem ingreme, então tem que subir com ajuda das mãos.
Enfim, o topo, todos se abraçaram e Juan, pegou embaixo de umas pedras, um "Livro de Cumbre", onde todos que alcançam o cume, deixam uma mensagem e o nome. Foi muito emocionante.
Comemos, batemos fotos e descemos pela face de trás do cume, descemos bem rápido e chegamos na estrada para pegar uma carona e voltar a cidade.
Chegamos no hostel, ainda estava muito sol, e piscina estava cheia... nos aguardando. Dormimos cedo para acordar e ir até a rodoviaria comprar as passagens antes de viajar.

Todas as fotos da trip em http://picasaweb.google.com/lizoide/TripArgentina#

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Diario da Trip Argentina - Dia 4 e 5








O quarto dia foi o feriado internacional de 1 de janeiro, foi o primeiro dia de descanso e foi dia de tomar decisões na viagem.
O Rafa seguiu rumo a Bolivia e Chile, então nós fomos até a Rodoviaria saber para onde agente poderia ir.
Decidimos ir para Catamarca e compramos passagens para aquela noite num Buscama Andesmar, muito bom.
Aproveitamos para fazer o primeiro bom almoço da trip, num restaurante chamado Que Mamma, que nos serviu muito bem e gastamos pouco.
Voltamos ao hostel, para tomar banho, arrumar a mochila e esperar a hora do ônibus.
Mais uma pernoite em ônibus, e chegamos em Catamarca umas 05:00hs, arrumamos uma mesa, na praça de alimentação da Rodoviária e esperamos amanhecer o dia.
Fomos caminhando até o Hostel San Pedro, que fica na Rua Sarmiento, 341.
É um hostel muito bacana, com muito espaço, decorações interessantes e até piscina e uma grande area externa.
Nos instalamos e fomos fazer uma caminhada pela cidade, fomos numa loja de Trekking e Montanhismo chamada Campamento Base, que se encontra na Galeria Central, na Rua Rivadavia, 648. Conhecemos o dono, Juan Carlos, que nos disse que faria um trekking com a gente no fim de semana. A tarde fomos caminhar na parte alta de San Fernando del Valle de Catamarca,onde se encontra o Dique Jumeal, o Camping Municipal e o Sitio Arqueológico Pueblo Perdido de la Quebrada, que são ruínas de um povo indígena que pertenceu a Cultura Aguada, e foi habitada entre os séculos II e V da era cristã, foi o primeiro sítio arqueológico que eu fui totalmente deserto, o que dá uma sensação de viagem no tempo e parece que se ouve os sons daquela civilização ecoando nos cactus, incrível.
Mais informações sobre Catamarca em http://www.welcomeargentina.com/catamarca/index.html

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Diario da Trip Argentina - Dia 3














O dia 31 de dezembro de 2008 foi simplesmente incrível, acordamos cedo e nos preparamos para fazer a tour Circuito Norte, onde pagamos P$140,00 por pessoa, e fechamos no próprio Corre Caminos.
Em pouco tempo a van estava na porta do hostel, e conhecemos o guia Fernando, local de Salta, professor de ciências políticas e excelente guia! E também Hernan, que é de Buenos Aires.
Saimos da zona urbana de Salta, e a primeira parada foi em Campo Quijano, onde se encontra um trêm de carga, movido a vapor do ano 1920, que percorria uma rota de 571 kilometros até o Chile.
Depois fomos a impressionante Santa Rosa de Tastil, onde existe ruínas pré-incaicas, que são um grande mistério para os antropólogos, porque apesar de se calcular uma população de 2500 a 3000 pessoas, na época da chegada dos espanhóis, a cidade estava totalmente desabitada.
Seguimos viagem, subindo a 4080 metros sobre o nivel do mar, onde o "soroche", que é o mal da altitude, pegou a todos nós, porque não houve um tempo para aclimatar o corpo, então todos sentiram forte sonolência, dor de cabeça e confusão mental, nesse trecho vimos paisagens incríveis com muitos picos nevados no horizonte. Paramos para almoçar em Santo Antônio de los Cobres, onde escolhemos comer pratos tipicos da região, com bife de lhama a milanesa, e salada, com o chá de coca para ajudar na digestão.
Na parte da tarde, seguimos por mais de uma hora para chegar na Salina Grande, que é um enorme deserto de sal, com supreendentes 12000 hectares de extensão.
Depois, subimos a 4180 m.s.n.m. na Costa de Lipán, o ponto mais alto da tour, e descemos até Purmamarca, para visitar o morro de 7 cores, que é colorido pela alta quantidade de minerais contida em toda aquela região.
Depois voltamos a Salta, onde chegamos por volta de 21:00 hs, comemos, descançamos e fomos dar uma caminhada pela cidade, ficamos até 12:30 hs e já voltamos pro hostel, estávamos muito cansados para esperar as baladas, que abriam por volta das duas da manhã.
Estava rolando uma festinha no bar do hostel, mas 01:30hs eu já estava dormindo, tinha sido um longo dia.

Todas as fotos da trip em http://picasaweb.google.com/lizoide/TripArgentina#

Diario da Trip Argentina - Dias 1 e 2












Nós fomos de carro até São Borja, Rio Grande do Sul. Onde cruzamos a fronteira com a Argentina para seguirmos de ônibus rumo ao noroeste argentino.
Na cidade de Santo Tomé, compramos passagem para Salta, com três conexões. O primeiro trecho ia até Ituzayngo, levaria umas três horas e foi bem tranquilo, pela empresa Crucero Del Norte. O segundo trecho até Resistencia, foi num Bus cama, da empresa La Nueva Estrella, e levou quatro horas, e foi um dos melhores ônibus da viagem. O ultimo trecho que duraria 12 horas, ou seja, a noite toda, foi num ônibus velho e cheio de crianças chorando e vomitando no chão. Durante toda a viagem não tem nenhuma parada em restaurante/lanchonete, o comissário serve um jantar sinistro, que inclui um misto frio, e um arroz com frango...foi uma noite daquelas!
Quando chegamos em Salta, ás 06:30 hs, vi um mochileiro saindo do nosso ônibus com a bandeira do Brasil na mochila, e fui falar com ele.
O Rafa é de Minas Gerais, muito gente boa, estava vindo do Paraguai, viramos amigos na hora e começamos a trocar idéias e planos de viagem ainda na rodoviaria de Salta.
Decidimos ir ao Hostel Corre Caminos, que dava para ir caminhando. Chegando no hostel ficamos num quarto compartido, com dois ingleses e um alemão, que no dia seguinte trocaria de lugar com uma suiça e uma israelense.
Como todos os hostels da juventude o ambiente é ótimo, todos são bem educados e se pode ter boas conversas sobre as viagens ao redor do mundo.
Saimos para conhecer Salta e ficamos admirados com o bom estado das construções antigas e com a imponência da Catedral Basílica na Plaza 9 de Julio.
Almoçamos no Mercado Municipal e fomos caminhando até o Mercado de Artesanato Local, onde tem pinturas e bordados lindos.
Ainda voltamos a tempo de subir a escadaria que leva ao mirante da cidade, com mais de mil degraus. E ter uma vista panoramica de Salta.
Quando anoiteceu voltamos ao hostel, para jantar descançar e dormir para acordar as 06:00hs e fazer uma tour de carro pelo norte do país.

Todas as fotos da trip em http://picasaweb.google.com/lizoide/TripArgentina#

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